domingo, 15 de agosto de 2010

Mas o que é a escola?

Escrito por Gabriel Perissé   
15-Abr-2008
 
A escola não é ilha isolada no oceano social. Não é lugar para guardar crianças, ou reformá-las, embora possa ajudar, orientar e até alimentar. A escola não é paraíso. Nem inferno. A escola não está aí por acaso. A escola salvará a sociedade se a sociedade salvar a escola.
 
Os professores na escola não são mágicos, não são heróis (embora heroísmo não falte a muitos deles), não são gênios (muito menos da lâmpada), não são mercenários, não são santos, não são famosos, não são poucos, não são suficientes, não são muitos, não são o que pensamos que são.
 
Os professores são pessoas cuja profissão é ajudar na humanização de outras pessoas, os alunos. Cabe aos professores avaliarem os alunos. Avaliação não é punição. Não é acusação. Não é vingança. Não é fatalismo. Não é perseguição. Não é condescendência.
 
Cabe aos pais acompanharem os filhos. Conversar com os filhos sobre a escola. Conversar com a escola sobre os filhos. Conversarem pai e mãe entre si sobre a escola que os filhos freqüentam.
 
Cabe aos alunos entenderem a escola. Cuidarem dela. Defendê-la. A escola não é ponto de tráfico de drogas. A escola não é a sede do tédio. Não é apenas lugar de encontro. Mas o que é a escola mesmo?
 
A escola não é uma idéia vaga. Não é um lugar onde há ou não há vagas. Não é vagão de trem onde entramos e do qual saímos quando chega à próxima estação.
 
A escola não é a sua quadra de esportes, não é um conjunto de salas de aula, não são suas paredes (sujas ou limpas), janelas (abertas ou fechadas), portas (com cadeados ou não), armários (vazios ou cheios), escadas (perigosas ou seguras), computadores (novos ou obsoletos), bibliotecas (reais ou fictícias). A escola não é o que vemos.
 
A escola não é arquivo morto. A escola não é cabide de empregos. Não é moeda de troca política. Não é campo de batalha. Não é um curso de idiomas. Não é empresa competitiva. A escola não é clube, não é feira, não é igreja, não é partido.
 
A escola, o que é? Sabe a escola nos dizer o que ela é? Alguém sabe?
A escola é um problema insolúvel.
A escola é uma probabilidade.
A escola é uma experiência.
A escola é uma esperança.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Projeto Folclore ( Atividades para o dia do folclore)

O amor da família é importante para o desenvolvimento da criança

O amor da família é importante para o bom desenvolvimento da criança dentro e fora da sala de aula.
A criança quer atenção e carinho e para ela é muito importante, mostrar aos pais suas atividades escolares.
Não custa nada você pai, parar o que esta fazendo para olhar a atividade que seu filho esta te mostrando, aproveite e dê  um pouquinho de afeto e atenção ao seu filho.
Para se ter um bom desempenho na sala de aula é importante que se haja harmonia e equilibrio no lar.Dentro do seio familiar as crianças se sentem protegidas, e são bem mais motivadas a fazerem suas atividades com perfeição e bom senso.
Quando se hà problemas no convívio familiar elas se sentem isoladas e muitas vezes agressivas. É muito triste isso mas é dura realidade de muitas familias.
Uma criança que não tem amor  e nem atenção jamais terá um bom redimento escolar, pois se sentirá insegura e timida para mostrar realmente o que aprendeu dentro da sala de aula.
Que os pais se concientizem e vejam o quanto um simples gesto de afeto melhora certas situações.
Agora com esta pequena dica você poderá ser mais atento ao seus filhos e as atividades dele no dia a dia.





Parlendas e travalínguas

parlendas - folclore Parlendas: versos e diversão

As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Trava Línguas 
Saiba o que são e conheça os mais populares trava línguas do folclore brasileiro
 
trava línguas do folclore brasileiro Trava línguas: uma brincadeira com palavras e frases

O que são
Podemos definir os trava línguas como frases folclóricas criadas pelo povo com objetivo lúdico (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa uma frase díficil para um outro indíviduo falar. Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente. Estes trava línguas já fazem parte do folclore brasileiro, porém estão presentes mais nas regiões do interior brasileiro.

Exemplos de Trava Línguas (devem ser falados rapidamente sem pausas)
  • Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o peito de Pedro é preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro.
  • A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
  • Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será. 
  • Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três. Os três quadros que não são quadrados, são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.
  • Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.
  • Pinga a pipa Dentro do prato Pia o pinto e mia o gato.
  • O rato roeu a roupa do rei de Roma.
  • Pinga a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato.
  • O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa.
  • Quico quer quaqui. Que quaqui que o Quico quer? O Quico quer qualquer quaqui.


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Lenda do Saci-Pererê

Origem da lenda do Saci, características principais, personalidade, histórias e lendas da floresta, folclore nacional, cultura popular do interior do Brasil, cultura afro-brasileira, Dia do Saci

Saci-pererê: um dos mais populares personagens do folclore brasileiro

O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.


Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma.

O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal.


Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”.


Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de suas travessuras.

A crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura, da televisão e das histórias em quadrinhos.


Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado, transmitido nas décadas de 1970-80. O saci também aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de Souza.



Dia do Saci



Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Halloween no Brasil, foi criado em caráter nacional, em 2005, o Dia do Saci ( 31 de outubro). Uma forma de valorizar mais o folclore nacional, diminuíndo a influência do cultura norte-americana em nosso país.

Lenda do Curupira

Origem da lenda do Curupira, características principais, defensor das florestas e animais, o que diz os mitos e lendas da floresta, folclore nacional, cultura popular do interior do Brasil

Curupira: um dos mais populares personagens do folclore brasileiro


De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás.
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.




De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos.

Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.

Não podemos esquecer que as lendas e mitos são estórias criadas pela imaginação das pessoas, principalmente dos que moram em zonas rurais. Fazem parte deste contexto e geralmente carregam explicações e lições de vida. Portanto, não existem comprovações científicas sobre a existência destas figuras folclóricas.

Lenda da Iara

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Iara: uma lenda de origem indígena

Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos.



A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.

Uma festa no céu

Entre os bichos da floresta, espalhou-se a notícia de que haveria uma festa no Céu.
Porém, só foram convidados os animais que voam.
As aves ficaram animadíssimas com a notícia, começaram a falar da festa por todos os cantos da floresta. Aproveitavam para provocar inveja nos outros animais, que não podiam voar.
Um sapo muito malandro, que vivia no brejo,lá no meio da floresta, ficou com muita vontade de participar do evento. Resolveu que iria de qualquer jeito, e saiu espalhando para todos, que também fora convidado.
Os animais que ouviam o sapo contar vantagem, que também havia sido convidado para a festa no céu, riam dele.
Imaginem o sapo, pesadão, não agüentava nem correr, que diria voar até a tal festa!
Durante muitos dias, o pobre sapinho, virou motivo de gozação de toda a floresta.
_ Tira essa idéia da cabeça, amigo sapo. – dizia o esquilo, descendo da árvore.- Bichos como nós, que não voam, não têm chances de aparecer na Festa no Céu.
_ Eu vou sim.- dizia o sapo muito esperançoso. - Ainda não sei como, mas irei. Não é justo fazerem uma festa dessas e excluírem a maioria dos amimais.
Depois de muito pensar, o sapo formulou um plano.
Horas antes da festa, procurou o urubu. Conversaram muito, e se divertiram com as piadas que o sapo contava.
Já quase de noite, o sapo se despediu do amigo:
_ Bom, meu caro urubu, vou indo para o meu descanso, afinal, mais tarde preciso estar bem disposto e animado para curtir a festa.
_Você vai mesmo, amigo sapo? - perguntou o urubu, meio desconfiado.
_ Claro, não perderia essa festa por nada. - disse o sapo já em retirada.- Até amanhã!
Porém, em vez de sair, o sapo deu uma volta, pulou a janela da casa do urubu e vendo a viola dele em cima da cama, resolveu esconder-se dentro dela.
Chegada a hora da festa,o urubu pegou a sua viola, amarrou-a em seu pescoço e vôou em direção ao céu.


Ao chegar ao céu, o urubu deixou sua viola num canto e foi procurar as outras aves. O sapo aproveitou para espiar e, vendo que estava sozinho, deu um pulo e saltou da viola, todo contente.

As aves ficaram muito surpresas ao verem o sapo dançando e pulando no céu. Todos queriam saber como ele havia chegado lá, mas o sapo esquivando-se mudava de conversa e ia se divertir.

Estava quase amanhecendo, quando o sapo resolveu que era hora de se preparar para a "carona" com o urubu. Saiu sem que ninguém percebesse, e entrou na viola do urubu, que estava encostada num cantinho do salão.
O sol já estava surgindo, quando a festa acabou e os convidados foram voando, cada um para o seu destino.

O urubu pegou a sua viola e vôou em direção à floresta.
Voava tranqüilo, quando no meio do caminho sentiu algo se mexer dentro da viola. Espiou dentro do instrumento e avistou o sapo dormindo , todo encolhido, parecia uma bola.
- Ah! Que sapo folgado! Foi assim que você foi à festa no Céu? Sem pedir, sem avisar e ainda me fez de bobo!
E lá do alto, ele virou sua viola até que o sapo despencou direto para o chão.
A queda foi impressionante. O sapo caiu em cima das pedras do leito de um rio, e mais impressionante ainda foi que ele não morreu.
Nossa Senhora, viu o que aconteceu e salvou o bichinho.
Mas nas suas costas ficou a marca da queda; uma porção de remendos. É por isso que os sapos possuem uns desenhos estranhos nas costas, é uma homenagem de Deus a este sapinho atrevido, mas de bom coração.

domingo, 8 de agosto de 2010

A Criatividade motora na Educação Infantil

    Considero-me uma pessoa criativa e acredito que minhas experiências e estímulos na infância influenciaram positivamente para isso, especialmente no ato motor. Formei-me professora de Educação Física e não me causa espanto esse interesse em estudar tal conceito, instigando-me a verificar como a criatividade está sendo entendida por meus colegas de trabalho, e como as crianças estão sendo estimuladas para que possam desenvolvê-la, e se tornarem adultos autônomos.
    Consideramos importantíssimo que professores e educadores entendam a necessidade de estimularem as crianças em direção às suas possibilidades máximas, inovando e renovando os processos de ensino, desenvolvendo assim comportamentos em seus alunos que possam contribuir para a produção criativa, e que a escola possa ser organizada num contexto que propicie o aluno a se aventurar, explorar, criar, expressar.

sábado, 7 de agosto de 2010

Capas para Provas

Oi Amiguinhos!!!

Todo mês iremos ler uma história, um conto ou uma fábula bem legal! Poderemos ler a sua também, se você tiver uma historinha ou quiser reinventar alguma conhecida poderá contar nessa coluna, nos escreva (qdivertido@gmail.com). Além disso, contaremos algumas curiosidades relacionadas às histórias e contos.
Uma coisa bem divertida de fazer é depois de ler a história desenhá-la, assim damos vida a nossa imaginação.
Saiba a diferença entre contos e fábulas:
Contos - são histórias inventadas por alguém. Existem também os contos tradicionais que são aquelas histórias que ninguém sabe ao certo quem inventou e que são transmitidas de geração em geração e muitas vezes ficam conhecidas por algum autor que criou a sua versão da história e a reinventou.
Fábulas - são pequenas histórias escritas para transmitir algum ensinamento de vida.
Obs.:coloca umas historinhas ai tá

A importância da Família para o Desenvolvimento Infantil

Para proteger a garantia de direitos básicos das crianças de 0 a 6 anos de idade, a participação da família é imprescindível. Está na lei: o Estatuto da Criança e do Adolescente diz que a família, com o apoio da comunidade e do governo, deve criar, educar, proteger as crianças e garantir o seu desenvolvimento.

Antes do nascimento
Desde o momento em que o bebê se forma na barriga da mãe, a família deve cuidar para que ambos tenham acesso aos serviços de saúde e, no mínimo, às seis consultas gratuitas do exame pré-natal. A saúde da mulher grávida no trabalho e uma alimentação nutritiva também são importantes. A mãe deve ter acesso a algumas vacinas e a todas as informações sobre amamentação e parto. Seguindo todas essas instruções, a mulher corre menos risco de morrer devido às complicações do parto e a criança vem ao mundo com saúde. 

Os primeiros meses
Quando a criança nasce, é muito importante fazer o registro civil. Ter uma certidão de nascimento é garantia de cidadania e acesso aos serviços básicos de educação e saúde no futuro. Nos primeiros meses de vida, a família tem que ajudar a criar o bebê. Nessa etapa, cuidar da saúde é muito importante, porque é nesta fase que os bebês correm maior risco de adoecer e morrer. As vacinas protegem os bebês das doenças graves e o leite materno é o alimento mais completo, com todas as vitaminas necessárias. Até os seis meses de idade, ele deve ser dado exclusivamente, a não ser que um médico dê orientações contrárias. 
As consultas médicas no primeiro ano de vida devem ser feitas mensalmente. Conversar, brincar com o bebê ajudam o desenvolvimento das crianças.. É assim que elas aprendem a se comunicar e a descobrir o mundo. Mesmo antes de aprender a falar, a criança aprende a se comunicar com gestos e caretas. A família deve ficar atenta às vacinas. O cartão de vacinação deve ser preenchido rigorosamente e alimentação, depois dos sete meses, deve conter pouco sal e açúcar. Dê preferência aos alimentos naturais, como sopas e papas feitas em casa. 

Os primeiros anos 
Brincar é a principal atividade das crianças. Elas precisam conhecer, tocar, mexer, cantar, dançar, ouvir histórias, para se desenvolverem bem nessa fase de aprendizado acelerado. É importante se relacionar com adultos e com outras crianças. Nessa fase de descobertas, proteja suas crianças de acidentes. 
Ao completar um aninho, é hora de começar, aos poucos, incentivar o abandono da fralda. Ensinar os limites do sim e não também começa nessa idade. Os limites devem ser ensinados pela família com firmeza, mas sem violência. A violência é crime mesmo quando os adultos têm a intenção de educar a criança. A criança precisa de seis refeições por dia. Todo ser humano tem direito a uma alimentação saudável. 
As famílias devem educar seus filhos para a cidadania. Quando aprendem a respeitar as diferenças cedo, as crianças se tornam adultos conscientes. As famílias devem cobrar, de suas prefeituras, o direito à creche e a lugares limpos para que as crianças possam brincar. Um instrumento que ajuda a fazer cumprir as leis é o Conselho Tutelar. A família pode recorrer ao conselho sempre que os direitos das crianças forem desrespeitados. 
A partir dos quatro anos, as crianças podem freqüentar a pré-escola. Isso ajuda e acelera o desenvolvimento durante a primeira infância. Nessa etapa, a família deve estimular a criatividade das crianças. Brincar de faz-de-conta é uma atividade importante. Os hábitos de higiene devem ser ensinados e exigidos. Todas as famílias têm direito a saneamento básico fundamental.

Fonte
Coleção Família Brasileira Fortalecida, do UNICEF, estão integralmente disponíveis no site
 www.unicef.org.br